NÃO DOU CHANCE. DOU CORDA.

RELIGIÃO NA VIDA PROFISSIONAL
13 de abril de 2018
NÃO ENXERGUE BARREIRAS. VEJA APENAS DESAFIOS.
13 de abril de 2018

NÃO DOU CHANCE. DOU CORDA.

Sempre fez parte de toda minha dinâmica profissional desenvolver pessoas. E sempre
tive facilidade em identificar quem realmente tem potencial de acordo com as
competências que acredito serem essenciais para se tornar um grande líder. Vejo muito
o perfil que o mercado quer. Um profissional capaz de transitar por diversos tipos de
empresas e possíveis áreas. Busco sim o perfil generalista. Esta é minha característica
como gestor. Mas de fato como deve ser este processo? Como criar as oportunidades
para ajudar no desenvolvimento profissional do seu time? E aqui é uma decisão crucial
e deve ser compartilhada com clareza com o candidato. Nunca diga vou dar uma
chance. É pejorativo. Chance você dá para quem em algum momento parece que não
conseguiu algo e terá uma nova oportunidade. Ou para quem você ainda não acredita
que seja capaz suficientemente. Já entra desacreditado e com um passo para o fracasso.
Que força motivacional você está gerando para este profissional? Qual o verdadeiro
estímulo como líder você quer que ele compreenda?
Por isso eu digo que “dou CORDA”. Quando você dá corda, você deixa o profissional
se desenvolver como ele imagina mas sempre amarrado a você, pois precisa de
coaching. Precisa de alguém que o ajude na direção correta. É seu papel também. E
você vai esticando a corda, deixando cada vez mais longe de você, conforme a
velocidade do desenvolvimento do candidato, até que ela acabe e ele esteja pronto para
caminhar com as próprias pernas. Se no meio do caminho ele tiver algum tropeço e
necessitar de um redirecionamento, é só puxar a corda e com o “tranco”, ele vai parar,
analisar e se preparar para os próximos passos. Mas, se algo de muito ruim também
acontecer, distanciando demasiadamente da função designada ou dos princípios
necessários, aí se torna obrigatório dar o nó e definitivamente enforca-lo. É triste
quando isto acontece e na maioria das vezes, é pelo simples motivo de tentarmos
acelerar o crescimento do profissional pulando fases importantes no seu
desenvolvimento. Lembre-se: um ótimo vendedor, pode ser um péssimo supervisor!!!!
Temos que ter a visão capaz de identificar o momento certo de cada um. O tamanho da
corda é o tamanho do desafio que você acredita que o profissional possa superar. Quão
interessante e importante darmos muitas cordas!!! Isto é sinal de ter muitos profissionais
interessados e prontos para crescer na empresa. E você precisa ser um agente
impulsionador deste desenvolvimento na sua equipe. Afinal, você também espera isto
de seu superior.